O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu 32 toneladas de arroz e feijão em supermercados localizados em Araraquara, no interior de São Paulo, após constatar que os produtos estavam sendo vendidos com especificações que não condiziam com sua real classificação de qualidade.
As análises laboratoriais revelaram que parte do arroz continha até 31,80% de grãos quebrados e quireras, quando o limite legal para o tipo 1 é de apenas 7,5%. Já o feijão analisado apresentava até 3,57% de grãos mofados, ardidos e germinados, ultrapassando o limite de 1,5% previsto para a classificação tipo 1.
A classificação dos alimentos influencia diretamente na qualidade e no preço dos produtos oferecidos ao consumidor. Ao comercializar produtos tipo 2 ou 3 como se fossem tipo 1, os estabelecimentos praticam uma forma de engano que pode impactar tanto financeiramente quanto na saúde da população. Isso porque grãos mofados ou danificados representam risco à segurança alimentar e à segurança dos alimentos.